Uma reflexão rumo ao Centenário do Nascimento ao Céu de São José Allamano “Um certo dia, um jovem foi procurar trabalho num campo de lenhadores. O responsável ao verificar o aspecto físico do jovem logo aceitou e disse-lhe para voltar no dia seguinte. No seu primeiro dia de trabalho o jovem cortou muitas árvores. No segundo dia a produção foi menor, apesar de ter aplicado o mesmo esforço e dedicação. Já no terceiro dia, o jovem esforçou-se ainda mais, mas voltou a cortar menos árvores… O responsável ao notar a baixa de rendimento, perguntou-lhe quando foi a última vez que tinha afiado o seu machado. O jovem confessou que estava tão empenhado no seu trabalho que não teve tempo de afiá-lo…” O mundo de hoje é veloz e atarefado, e na maior parte das vezes, não nos permite parar para recuperar forças, o que nos leva a abandonar os aspetos mais importantes da nossa vida missionária. A oração é o machado que nos fala a história e que precisamos de manter sempre afiado para nos ajudar em tudo o que realizamos na nossa vida. O Papa Francisco recorda-nos que a oração não pode ser uma oração qualquer, pois “a oração é como o oxigénio da vida, é atrair sobre nós a presença do Espírito Santo que nos leva sempre em frente”. Assim, a oração é o meio privilegiado através do qual todos nós entramos em contacto com Deus, permitindo-nos alcançar uma verdadeira familiaridade com Ele, para que possamos repetir como S. João: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplámos e o que as nossas mãos tocaram, isto é, o Verbo da vida…, o que vimos e ouvimos, também vos anunciamos” (1Jo 1,1-3). S. José Allamano define a oração como uma prioridade: “Sim, sim, trabalhar; mas a oração é mais necessária do que qualquer outra coisa. Primeiro temos de nos santificar, primeiro rezar, depois fazer o bem aos outros. É preciso amar a oração! Felizes de vós se vos esforçardes por progredir cada vez mais na vida interior, com o espírito de recolhimento e de oração.” Sim, rezar, rezar bem! Allamano não só nos encoraja a rezar muito, como também parece querer ensinar-nos como fazê-lo bem! Este seu ensinamento nasce da sua profunda experiência de encontro com Jesus na oração. É muito curioso o modo como descreve a responsabilidade que devemos ter quando rezamos: “É preciso rezar bem, porque rezar mal é um insulto ao Senhor, por isso é melhor não o fazer […] porque se desrespeita o Senhor. Isto não significa que não devamos rezar quando não temos vontade… Significa que temos que de mudar a nossa atitude para que a nossa oração valha a pena e seja frutuosa. Existem muitas propostas e caminhos de espiritualidade diferentes e que nos permitem rezar de forma eficaz, mas para fazermos bem cada oração, S. José Allamano é muito claro e aponta alguns caminhos que nos podem ajudar. Antes de rezar, devemos preparar-nos, o que significa que devemos remover do nosso pensamento tudo aquilo que nos distrai e nos impede de estar atentos. “A presença de Deus impede a dissipação e mantém interligadas as práticas de oração, que de outra forma seriam como oásis, fora dos quais tudo é estéril”. É importante prestar atenção às palavras que pensamos para que não sejam ditas com pressa: ao refletirmos sobre o sentido das palavras, estaremos a promover uma reflexão interior preparatória. É necessário estarmos sintonizados e focados em Deus: “Pensai que falais com o Senhor; fazei bem as vossas orações, de coração.” Para rezarmos bem, é necessária uma atitude de respeito: “Em posição de respeito, sem se ocuparem com outra coisa”. Contudo, isto não significa que temos que parar o que estamos a fazer para rezar, pois “pode-se rezar e trabalhar, desde que o trabalho permita pensar e que as orações não sejam estritamente obrigatórias. Também Jesus rezava enquanto trabalhava na sua oficina de Nazaré” . Oração infalível Na obra Vida Espiritual de José Allamano, encontramos as quatro condições que fazem com que a nossa oração seja correspondida de forma infalível: Oração contínua como caminho para um espírito de oração. S. José Allamano falava sempre do amor pela oração contínua, para que esta não fosse uma oração vazia, mas que nos conduzisse a adquirir um verdadeiro espírito de oração porque “A oração eleva-nos à presença de Deus e coloca-nos em diálogo com Ele”. A oração contínua não é mais do que uma expressão do crescimento da nossa fé e a prova efetiva de que não podemos viver sem a presença de Deus, e consequentemente impulsiona-nos a realizar os planos de santidade que Ele tem para nós. Por que razão devemos fazer da nossa vida uma oração contínua? Porque é a oração que nos leva a dizer como São Paulo: Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim (Gal 2, 20). Haveria muito mais que refletir sobre a oração como pilar fundamental da santidade do Allamano, e sobre como nos podemos revestir do Espírito de Oração. Espero que esta reflexão não seja o fim, mas o início de uma caminhada interior que nos leve a acreditar que “precisamos de rezar muito, também e precisamente, porque somos missionários”. Para reflexão pessoal
O Magistério do Papa Francisco e o caminho das Irmãs Missionárias da Consolata
Doze anos é um período significativo de tempo em que escolhas e trajetórias se consolidam ou novos caminhos para novos horizontes são construídos. Isto é válido para uma congregação religiosa como as Irmãs Missionárias da Consolata, e também é válido para a Igreja, que de 2013 a 2025 foi liderada pelo Papa Francisco. Neste artigo refletimos sobre a contribuição do Sumo Pontífice para a reflexão e as escolhas concretas que nosso Instituto fez nestes anos de Pontificado. Mas primeiro, uma pequena premissa: “VÓS SOIS DO PAPA” Grande é o carinho, e neste momento uma grande emoção pelo Papa Francisco. Mas nosso Instituto sempre teve uma relação especial com os Sumos Pontífices. A começar por Pio X, a quem devemos a fundação do Instituto: segundo o testemunho de São José Allamano, nosso Fundador, foi o Papa quem o encorajou: Então, mas muito mais tarde, vós viestes, mas vós sois do Papa. Certa vez, quando eu estava falando com ele sobre essa nova fundação, ele me disse: Isso precisa ser feito. – E quando acrescentei que acreditava não ter vocação para isso, ele me respondeu: Se você não tem, eu te dou. – E aqui estão as Irmãs. (Conferência às Irmãs, 20 de abril de 1922) Em outras ocasiões, o Fundador exortou à plena obediência ao Papa, mesmo nos menores desejos: Em outras ocasiões, o Fundador exortou à plena obediência ao Papa, mesmo nos menores desejos: Uma característica do missionário deve ser a plena submissão não apenas aos mandamentos, mas também aos menores desejos do Papa (Conferência às Irmãs, 30 de agosto de 1914). E ele costumava dizer: vocês são “papalinas” para indicar total disponibilidade e lealdade ao serviço da Igreja e do Papa. MUITA VIDA E MUITOS PASSOS DADOS O período de 2013 a 2025 foi repleto de eventos e caminhos para o Instituto. Listamos os mais importantes: No entanto, o Instituto das Missionárias da Consolata está em processo de envelhecimento e redução, como acontece com muitas congregações. Como tudo isso foi possível? Há algumas reflexões do Papa Francisco que nos deram LUZ e ENCORAJAMENTO. Aqui estão alguns: AS PERIFERIAS E A IGREJA EM SAÍDA A primeira exortação apostólica do Papa Francisco, Evangelii Gaudium (2013), apresentou um “fio condutor” que acompanharia todo o seu pontificado: ir às periferias, tanto geográficas quanto existenciais: Hoje, neste “ir” de Jesus, apresentam-se os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja, e todos nós somos chamados a esta nova “saída” missionária. Cada cristão e cada comunidade discernirão qual caminho o Senhor pede, mas todos somos convidados a acolher este chamado: sair da nossa zona de conforto e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho (n. 20). A Igreja “em saída” é uma Igreja de portas abertas. Sair ao encontro dos outros para alcançar as periferias humanas não significa correr em direção ao mundo sem um foco e um sem objetivo (n. 46). Ao reler o nosso Carisma e as nossas opções apostólicas, a palavra “periferia” reflete a opção: A consolação que somos carismaticamente chamados a levar refere-se claramente às periferias existenciais e ao serviço do encontro, da presença e da escuta. A PEQUENEZ Durante sua visita ao Cazaquistão (2022), o Papa Francisco se expressou da seguinte forma: a pequenez entrega-nos humildemente ao poder de Deus e leva-nos a não basear a ação eclesial nas nossas próprias capacidades. E isso é uma benção! Repito: há uma graça escondida em ser uma pequena Igreja, um pequeno rebanho; Em vez de exibir nossas forças, nossos números, nossas estruturas e qualquer outra forma de relevância humana, nos deixamos guiar pelo Senhor e humildemente nos colocamos ao lado das pessoas. Ricos em nada, pobres em tudo, caminhamos com simplicidade, próximos dos irmãos e irmãs do nosso povo, levando a alegria do Evangelho às situações da vida. A Ratio Missionis do Instituto, um documento que descreve a missão específica das Irmãs Missionárias da Consolata, refere-se a essa visão do Papa Francisco como uma perspectiva sobre a missão de hoje e do futuro. A pequenez não é resultado de uma situação histórica específica, como uma redução de pessoal. É uma escolha: antes de tudo, é a escolha de Deus, o seu estilo, e para a missão hoje é uma opção muito significativa de proximidade ao povo, de simplicidade, de pobreza que se confia à Providência divina e desfruta da alegria do Evangelho. O FOGO DA BRAZA ARDENTE Uma imagem usada com bastante frequência pelo Papa Francisco é a do fogo. Este é um simbolismo muito familiar à família da Consolata, porque São José Allamano costumava repetir: “É preciso fogo para ser apóstolo!” e alertou contra a distinção entre o fogo que provém de um temperamento enérgico e o fogo verdadeiro, que é alimentado pelo amor de Deus e que é transmitido àqueles que conhecem o Senhor pela primeira vez. No início do Sínodo para a Amazônia, o Pontífice afirmou: O dom que recebemos é um fogo, é um amor ardente a Deus e aos irmãos. O fogo não se alimenta sozinho, ele morre se não for mantido vivo, ele se apaga se as cinzas o cobrirem. Se tudo permanecer como está, se nossos dias forem marcados pelo “sempre foi assim”, o dom se esvai, sufocado pelas cinzas dos medos e pela preocupação em defender o status quo. O último Capítulo Geral (2023) também utilizou esta imagem em seu título: “O fogo da missão”. Em sua mensagem de bons votos à Assembleia Capitular, o Cardeal Pietro Parolin, em nome do Santo Padre Francisco, dirigiu estas palavras: O Santo Padre Francisco tem a honra de enviar-lhes os seus cordiais e bem-intencionados cumprimentos. Ele espera que este importante acontecimento reavive em cada uma, intenções sinceras de generosa adesão a Cristo e reacenda “o fogo da missão”. Mas há um fogo particular do qual o Papa Francisco fala, que está ligado à dimensão de pequenez já apresentada: o fogo da brasa. Uma imagem que o Santo Padre quis propor aos novos Cardeais, no Consistório de agosto de 2022 : Depois há o outro fogo, o da brasa. O Senhor quer comunicar isso também a nós, para que, como
Santidade e dimensão eucarística da vida
Uma reflexão rumo ao Centenário do Nascimento ao Céu de São José Allamano A Eucaristia é a expressão suprema do amor de Jesus pela humanidade e por cada pessoa em particular. Na hora em que regressa ao Pai, Jesus escolhe permanecer em comunhão tangível com os seus, através do Pão Eucarístico, abençoado e repartido, alimento no caminho para o Pai. “No ápice da sua vida (…) [Ele] parte-se a si mesmo na ceia pascal com os discípulos. Deste modo, Jesus mostra-nos que a meta da vida consiste em doar-se, que o mais importante é servir. E hoje encontramos a grandeza de Deus num pedacinho de Pão, numa fragilidade que transborda de amor e de partilha”. São José Allamano e a Eucaristia A experiência deste amor incondicional de Jesus não nos deixa indiferentes, mas aquece o coração e move-o irresistivelmente para responder com o mesmo amor e também para se tornar pão partido para a humanidade amada por Deus. É a experiência de São José Allamano, um amor que arde por dentro e o coloca sempre a caminho, com extraordinária criatividade e energia, conduzindo-o a iniciativas que transcendem as suas próprias possibilidades humanas, como a da fundação de dois institutos missionários na idade adulta, acompanhando-os até ao fim da sua vida, tanto que escreveu no seu testamento: “Vivi para vós tantos anos e por vós consumi os meus bens, a saúde e a vida. Agora, ao morrer, espero tornar-me vosso protector no céu” Os seus grandes amores, a Eucaristia e a Consolata, inspiraram o seu ser e as suas ações. Esta experiência não permanece escondida nas dobras do seu coração; Sabe transmiti-la como mestre e guia espiritual, como pai e formador, inspirando ontem e hoje caminhos de santidade. “Que cada um pense na voz de Deus que o chama a ser santo. Na santa comunhão e na visita a Jesus sacramentado, renovai o vosso propósito dizendo-lhe: quero fazer-me santo, grande santo, santo depressa. Posso, devo e, portanto, quero fazer-me santo.” E ainda: “Se fordes devotos de Jesus sacramentado é impossível não serdes santos”. A relação com Jesus Eucarístico alimenta-se através duma comunhão constante, todos os dias: “A Santa Missa, a Comunhão e a Visita ao Santíssimo Sacramento, são os nossos três amores!” Uma relação que mergulha e conduz gradualmente a pessoa a um processo de transformação em Cristo e até mesmo a assemelhar-se a Jesus: “Jesus disse aos apóstolos: ‘quem me vê, vê o Pai’ (Jo 14, 9), e vós também deveis poder afirmar: quem me vê, vê Jesus.” Esta transformação deu-se na própria vida de José Allamano, no modo como ele era, no seu fazer, nas suas relações, até a sua aparência física parecia estar permeada por esta comunhão com Cristo, como atestam muitos testemunhos de quem o viu celebrar a Santa Missa ou rezar no coro, do qual relatamos um: O cónego D. Turco: “Quando eu era seminarista e ele já era padre, acompanhei-o muitas vezes à visita ao Santíssimo Sacramento, que era feita na paróquia, à noite. Posso dizer o seguinte: que parecia sentir-se um perfume de fé. Não sei como expressar-me de outra forma. Tal era o seu comportamento perante o santo tabernáculo. Posso acrescentar que aprendi com ele, por assim dizer, a fé viva e o amor à Eucaristia. Ele parecia ver Jesus. Afinal, ele mesmo me confidenciou várias vezes: que tinha muito amor por Jesus no Santíssimo Sacramento.” O seu amor a Jesus Eucarístico exprimia-se na doação, no agir incansável sem perder a íntima comunhão com Jesus. O seu dia girava em torno a Jesus, Ele era verdadeiramente o centro, d’Ele partia e a Ele voltava constantemente. A sua jornada eucarística tinha-a dividida num tempo de preparação para o encontro na celebração eucarística e, em seguida, de ação de graças. Deste modo, estendia a Sua presença a todo o dia. O mesmo amor inspirou o seu compromisso missionário. Em várias ocasiões, exprimiu a alegria de tornar Jesus presente em lugares onde ainda não era conhecido e amado: “Dá-me grande felicidade saber que, através de nós, Deus vai multiplicando os seus Sacrários! E muitos mesmo, com o passar do tempo! Eles são braseiros de amor por nós e de misericórdia para com as pessoas. Que felicidade termos já tantos, lá nas missões! Eu acredito, ou melhor, tenho a certeza de que esses sacrários atrairão a graça de Deus sobre aqueles territórios.” “Quero que sejais Sacramentinos” Ainda hoje ecoa, alto e bom som, aquele “quero que sejais ‘sacramentinos’” de José Allamano com intensidade carismática, para que vos torneis autênticos missionários e missionárias. Estamos apaixonados pela Eucaristia, centro em torno do qual a vida passa, se enche de sentido, motiva a doação e nos torna oferta agradável ao Pai, pão partido e vinho derramado. Transmitamos este amor eucarístico às pessoas de quem nos aproximamos. Temos um belo exemplo em Carlo Acutis, o jovem que será proclamado santo no dia 27 de abril, que disse: “A Eucaristia é a minha autoestrada para o céu”. O amor vivido na relação com Jesus Eucarístico não deixa espaço para retrações egoístas. Não devemos nem podemos viver para nós mesmos, fechados em horizontes demasiado estreitos e defensivos, centrados em nós próprios, fixados em declarações dos nossos próprios pontos de vista e interesses. Estas atitudes traem o «espírito», o carisma de José Allamano, que nos quer pessoas de amplos horizontes, grandes corações, atentas às necessidades dos outros, que fazem bem o bem e de forma superlativa, “íssimos” em tudo. O Papa Francisco assim no-lo recorda: “A Eucaristia é remédio eficaz contra estes fechamentos. Com efeito, o Pão da vida cura a rigidez, transformando-a em docilidade. A Eucaristia cura porque une a Jesus: faz-nos assimilar o seu modo de viver, a sua capacidade de se partir a si mesmo e de se entregar aos irmãos, de responder ao mal com o bem. Dá-nos a coragem de sair de nós próprios e de nos debruçarmos com amor sobre as fragilidades dos outros. Como Deus faz em relação a nós.” Para Reflexão Pessoal Tudo pelo Evangelho, cap. 8. ( ► Tudo pelo
Nossa querida Ir. Irene Kotchevicz
“Irmã Irene era uma pessoa muito boa, silenciosa, simples, delicada e de bom relacionamento fraterno, assim como nos queria o nosso Pai, São José Allamano.” É bem difícil falar pouco da Irmã Irene, porque teria muito a ser dito, escrito e testemunhado. Eu a conheci mais de perto faz alguns anos quando juntas estávamos no Centro Social José Allamano em São Miguel Paulista, SP. Nossa querida Irmã Irene, (Boleslaa) nascida em 30 de março de 1940 no Município de Três de Maio, RS, filha de Boleslau e dona Adelina Kotchevicz. Entrou no Instituto em Paulo Bento, RS passando depois para Rio do Oeste, SC. Fez o Noviciado no Jardim Consolata, SP onde completou sua primeira formação e fez aí sua Primeira Profissão Religiosa em 29/01/60. Irmã Irene viveu uma rica trajetória na Educação em nossos Colégios de Rio do Oeste, SC, Horizontina, RS, Imirim e Jardim Consolata, SP e Boa Vista RR. No dia de seu velório muitíssimos dos ex-alunos, funcionários e professores desses Colégios acima citados onde foi Diretora, se manifestaram nas redes sociais e mandaram seu testemunho do quanto ela era admirada. Viveu parte de sua missão também em Boa Vista Roraima sendo muito admirada por sua atuação na Pastoral e Educação. Retornando a São Paulo, passou pelas comunidades Nossa Senhor Aparecida, Jardim Peri, Casa Allamano em São Miguel Paulista por duas vezes. Nesta última vez por 15 anos de onde partiu para a casa do Pai dia 28 de fevereiro de 2025. Além de ser uma grande Educadora, dedicou-se de corpo e alma na Pastoral em geral onde viveu sua Missão. Por onde passou na Diocese de São Miguel Paulista, era muito solicitada para palestras, dando formação inclusive para os Padres, deixando uma marca bem forte por seu ardor Missionário incansável e apaixonado. Falando de suas habilidades artesanais, podemos afirmar que sempre foi muito ativa fazendo belos bordados e muito criativos com novas iniciativas de todos os tipos. Com alegria, simplicidade, paciência e interesse ensinava os vários tipos de pontos de bordados a todos que quisessem aprender. Exigia do aprendiz um bordado perfeito; se encontrasse um ponto errado, pedia para desmanchar e refazer. Que o digam as senhoras que frequentavam o Centro Social José Allamano nos diversos cursos que ela orientou (mais 15 ao todo). Na arte culinária também era prendada, ensinava e fazia com um prazer encantador. Sempre muito laboriosa e ativa, por isso acreditamos que seu maior sofrimento nos últimos tempos foi o de não poder caminhar e continuar trabalhando como sempre fez. Irmã Irene era uma pessoa muito boa, silenciosa, simples, delicada e de bom relacionamento fraterno, assim como nos queria o nosso Pai, São José Allamano. “Fazia o bem sem barulho”, quase no escondimento. Era uma irmã de oração e adoração; passava tempo prolongado na capela diante do Santíssimo principalmente nos últimos tempos. Obrigada Irmã Irene pelo seu testemunho de vida entre nós Irmãs e todo o povo de Deus por onde Missionou. La do céu onde estás, interceda por nós que te amamos em vida e por novas vocações ao Instituto e para a Igreja que você tanto amou. Tenha em Deus e nos braços da Mãe Consolata seu merecido descanso. Amém! Ir. Lourdes Bonapaz é Missionária da Consolata em São Paulo.
Santidade e “só Deus”
São José Allamano tinha uma conceção elevada da missão: a sua não era apenas filantropia, voluntariado, empenho ocasional… Uma vez que a missão está ligada à ação salvífica de Deus, os valores do “espírito” eram considerados por ele de importância fundamental. Exigia sempre o melhor dos seus missionários, sobretudo neste domínio. A santidade era uma condição para a missão: “primeiro santos e depois missionários”; (às Irmãs) “Não basta ser boas; ser melhores não chega; excelentes!”; “Sim. Só Deus. Tudo para Deus, tudo de Deus, tudo em Deus” (Tudo pelo Evangelho, p. 134). “Mantenhamos os olhos fixos no alto! É lá que está o nosso objetivo: só Deus!” (Tudo pelo Evangelho, p. 149). No imaginário comum do seu tempo, pelo contrário, a missão era pensada como um fazer, realizar, construir, fundar… Sempre e tudo como uma atividade. José Allamano, pelo contrário, centrava-se muito na “passividade”, na aceitação dos valores, no ser como fundamento do fazer (recordemos a imagem da “concha” que ele utilizava frequentemente nas suas conferências). Monsenhor Vacha Emílio, sacerdote de Turim, deixou este testemunho significativo por ocasião do processo de Beatificação de Allamano: «Em 1903, quando fui a Roma para recolher as relíquias do mártir Adeodato, o Cónego Allamano pediu-me para procurar um “corpo santo” (relíquia óssea) também para as Missões da Consolata, mas dois dias depois escreveu-me que não me preocupasse com essa relíquia insigne, porque “o Santo será encontrado no meio dos meus queridos Missionários”». Esta expressão não era apenas um desejo piedoso, mas refletia aquilo que era a preocupação constante de Allamano: fazer com que os seus missionários se tornassem santos. Ele não queria relíquias de santos no Instituto, mas santos vivos! É significativo que os redatores de “Tudo pelo Evangelho” tenham colocado como primeiro capítulo: “Santidade e missão, a finalidade do nosso Instituto”. De facto, Allamano queria que a santidade estivesse sempre em primeiro lugar: “Missionários sim, mas santos”. Este foi o leitmotiv de todo o seu ensinamento. Uma vez que as citações a este respeito são muitas, aqui fica apenas uma: “Alguns pensam que ser missionário consiste apenas em pregar, correr, batizar, salvar almas; não, não! Este é apenas o objetivo secundário: santifiquemo-nos primeiro a nós mesmos e depois aos outros. Quanto mais santo for um missionário, mais almas salvará” (Conf. IMC. III, 258) (manuscrito seu). “Todos dizem que viestes para vos fazerdes missionários; mas não: antes de mais, deveis dizer: vim para me fazer santo!” (Conf. IMC III, 659). O texto das Constituições do IMC, na esteira do ensinamento do Fundador, traça sucintamente o caminho para a realização da vocação missionária: “A evangelização dos povos é a finalidade que nos carateriza na Igreja; realizamo-la para glória de Deus e em santidade de vida, conforme o significado que o Fundador lhe atribuía, quando proclamava: ‘Primeiro santos, depois missionários’ (n. 5). Algumas caraterísticas do estilo de santidade segundo José Allamano Pôr-se na companhia dos santos São José Allamano não só se alimentava com os ensinamentos e exemplos dos santos, mas também quis dá-los a nós como protetores ou padroeiros. O livro “Scegliendo fior da fiore”, do P. Francesco Pavese, demonstra-nos amplamente este facto. Ele queria que não só rezássemos aos nossos protetores para pedir a sua intercessão, mas que eles se tornassem os nossos modelos de vida e inspiração para viver a missão. Santidade no plural Allamano queria que nos ajudássemos uns aos outros a tornar-nos santos; por isso quis também dar-nos o espírito de família como caraterística do Instituto. Desde o tempo do Fundador, o apelo à santidade ressoou sempre nos nossos Institutos. Basta recordar o biénio sobre a santidade, celebrado nos anos 2006-2008. Um dos seus frutos foi a bela publicação “O Missionário da Consolata, Santo” (2012). Das nossas Direções Gerais veio-nos depois um forte apelo a “fazermo-nos santos juntos”. “A santidade não é apenas um ‘assunto pessoal’ e nem sequer o fruto de um caminho individual. Tal como a missão tende para a comunhão com Deus e com os outros, assim também a santidade de vida se alimenta da comunhão e conduz à comunhão; um ideal, este, caro ao Fundador que exortava: ‘Todos juntos ajudar-nos-emos a tornar-nos santos’…”. Jesus – modelo excelente A santidade de Allamano tem um forte cunho cristológico: Jesus é o modelo por excelência da santidade apostólica. Sobre este aspeto, Allamano era muito claro, a ponto de apontar Jesus como modelo de todas as virtudes. Deste modo, o Fundador apontava diretamente para Jesus no seu caminho de santidade: segui-lo, aprender com ele, imitá-lo, unir-se a ele na Eucaristia. Jesus foi sempre o ponto de referência constante na sua vida e ele queria que o fosse também para os seus missionários. Com constância, na esteira de São José Cafasso Depois da Beatificação de José Cafasso, que nos foi dado como Protetor especial, Allamano fez este comentário interessante: “O heroísmo da sua virtude consiste na constância. O heroísmo não consiste em milagres, mas em fazer violência sobre si mesmo, em manter-se firme na boa vontade, em não perder tempo: e isto diz-nos respeito. Cada dia que passa, admiro mais a vida deste homem, porque ele não andava aos saltos, não, ia sempre em frente; era o seu caminho e… em frente; e fez isso toda a vida. Sempre a mesma fé, o mesmo amor a Deus e ao próximo; sempre prudente, sempre justo, sempre temperante… não lhe faltava nada […], ia sempre em frente; fazia sempre tudo bem” (cf. Così vi voglio p. 178). Para a reflexão pessoal “O missionário da Consolata, santo”, Roma 2012. Tudo pelo Evangelho, cap. 1. F. Pavese, “Scegliendo fior da fiore”, 2014
Festa de São José Allamano em Turim e Castelnuovo
“Uma festa que toca o nosso coração”. Assim descreveu a Madre Lúcia Bortolomasi, Superiora Geral das Missionárias da Consolata, a celebração da primeira festa de São José Allamano depois da sua canonização. A Santa Missa teve lugar na manhã de 16 de fevereiro de 2025 na Igreja e Santuário que lhe é dedicado na Casa Mãe das Missionárias da Consolata em Turim, Itália. Foi uma celebração em família entre missionários e missionárias, leigos, amigos, benfeitores e fiéis que todos os domingos participam na Missa nesta igreja onde se encontra o túmulo do Santo Fundador. Estavam presentes as duas direções gerais (IMC e MC), padres, irmãs e irmãos das comunidades de Turim e arredores, os jovens em formação e as noviças MC que animaram a celebração com cânticos em várias línguas. A Missa foi presidida pelo Padre James Lengarin, Superior Geral dos Missionários da Consolata, que na sua homilia nos levou a olhar para a Palavra anunciada por Jesus na Sinagoga de Nazaré como uma Palavra que se torna viva e atuante na vida, ministério e missão de São José Allamano. Uma Palavra que se torna proximidade e atenção para com todos e em particular para com os mais pobres e esquecidos. Nesta Palavra lemos também o convite a cada missionário e missionária a viver a nossa vocação específica à missão com a marca da consolação. Assim foi a vida do Santo Fundador, vivida na busca constante da santidade que alcançou no cumprimento quotidiano do seu dever, fazendo as coisas ordinárias de forma extraordinária e sempre com um profundo espírito de humildade. A celebração também inaugurou o caminho que nos conduzirá à celebração do centenário do seu nascimento no céu, a ser celebrado em 16 de fevereiro de 2026. Um caminho que quer envolver todos e que será marcado por momentos de reflexão que devem, antes de mais, transformar as nossas vidas pessoais e as das nossas comunidades. No final da celebração, a Madre Lúcia Bortolomasi agradeceu o dom do coração missionário de São José Allamano, que também nos convida a viver e a agir, abrindo o coração para acolher todos. Participou também, a Irmã Simona Brambilla, MC, Prefeita do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica. Na sua ação de graças, partindo das palavras de Paulo na sua carta aos Tessalonicenses, onde ele diz que se tornou amoroso no meio deles, tal como uma mãe cuida dos seus filhos, Irmã Simona destacou que também nós, olhando para a vida e o exemplo de Allamano, somos chamados a ter esta amorosidade paterna e sobretudo materna para com todos. Em seguida houve um momento de oração junto ao túmulo de São José Allamano com as duas Direções Gerais e de todos os participantes, na qual foram apresentadas a vida dos nossos Institutos, as intenções que nos foram confiadas e as realidades dos 35 países em que trabalhamos. Após a Missa, no refeitório da Casa Mãe, foi servido um almoço festivo em família para todos os presentes. Assim continuou a partilha e a comunhão que tornam vivo aquele espírito que Allamano tanto desejou e convidou a viver nos nossos Institutos. No Santuário da Consolata O Santuário da Consolata é o lugar onde São José Allamano viveu o seu serviço sacerdotal, o lugar que ele embelezou e ampliou, tornando-o um importante centro de devoção mariana para a cidade de Turim. É o lugar onde ele amadureceu os projetos da fundação dos Institutos Missionários, sempre em diálogo e oração com Nossa Senhora. A Arquidiocese de Turim quis comemorar a festa litúrgica do novo Santo torinese com uma celebração presidida pelo Cardeal Roberto Repole. Roberto Repole. Referindo-se ao Evangelho dominical sobre as Bem-aventuranças segundo o Evangelho de Lucas, que revelam o olhar e a presença de Jesus mesmo nas situações mais dolorosas da vida, o Card. Repole apresentou São Giuseppe Allamano como o homem que soube colocar a sua confiança em Deus: o grande sonho missionário de Allamano, que se realiza até hoje, nasce da intuição de que este olhar de Cristo pode continuar a ser o nosso olhar. Ele sentia o fervor da missão porque sentia a necessidade de tantos homens e mulheres de encontrar Cristo. No final da celebração, o Cardeal abençoou o novo altar dedicado a São José Allamano, no qual o santo sacerdote está rodeado pelas Bem-aventuradas Leonella Sgorbati e Irene Stefani, pelo Cónego Tiago Camisassa e pelo Bem-aventurado Boccardo, seus colaboradores, e pelo seu tio, São José Cafasso. Ao apresentar a obra, Mons. Giacomo Maria Martinacci, Reitor do Santuário da Consolata, sublinhou que Allamano trabalhou sempre em conjunto com outras pessoas no seu incansável trabalho eclesial, razão pela qual na pintura votiva está rodeado de tantas pessoas significativas. No alto, a Consolata, a “sua” Madona. E, na parte inferior do quadro, um grande grupo de pessoas de culturas muito diferentes, representando os povos que acolheram a obra missionária iniciada por São José Allamano. Castelnuovo Dom Bosco O Santuário da Consolata e a Casa Mãe são dois lugares importantes na vida de São José Allamano, onde hoje foi solenizada a festa litúrgica. Mas também em Castelnuovo Don Bosco, sua terra natal, foi celebrado o aniversário, precedido por um tríduo animado pelos Missionários e Missionárias da Consolata. Os Castelnoveses acolheram com alegria e orgulho o seu quarto santo, depois de São José Cafasso, São João Bosco e São Domingos Sávio. Na oração, refletiram sobre a santidade como um apelo para todos, também hoje. Padre Michelangelo Piovano, IMC e a Irmã Stefania Raspo, MC.
NOVENA A SÃO JOSÉ ALLAMANO – nono dia
9O DIA: SEJA FEITA A SANTA VONTADE DE DEUS “Também agora vós estais tristes: mas eu vos verei de novo e vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria. Nesse dia nada mais me perguntareis” (João 16, 22-23) Ó Pai, nosso Deus, o Bem-Aventurado José Allamano, à imitação do vosso amantíssimo Filho, sempre fez as coisas que vos agradam (cfr João 8, 29) e nos ensina que Vós “intervindes em todas as coisas mesmo que mínimas, e cuidais delas para o nosso bem, pedindo-nos de nos submetermos de todo coração às vossas amorosas disposições”. Enquanto, mais uma vez, confirmamos a nossa plena disposição para cumprir de todo coração a vossa santa vontade, qualquer que ela seja, não duvidamos em continuar a pedir-Vos, com inalienável confiança, de querer conceder-nos benignamente a graça de … Com a força da nossa fé cristã, vos imploramos a fim de que toda a família humana possa conhecer em Cristo o único e universal Salvador, que vive e reina convosco, na unidade do Espírito Santo, pelos séculos eternos (cfr. João, 4, 42). Amém. Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai São José Allamano, rogai por nós REZA CONNOSCO A NOVENA: no FACEBOOK do Brasil, no FACEBOOK do Moçambique, no INSTAGRAM, no TIKTOK
NOVENA A SÃO JOSÉ ALLAMANO – oitavo dia
😯 DIA: ESPERAR CONTRA TODA ESPERANÇA “Não andeis preocupados, dizendo: Que iremos comer ? Ou, que iremos beber?Ou, que iremos vestir ? (…) O vosso Pai celeste sabe que tendes necessidade (…) Não vos preocupeis, portanto, com o dia de amanhã “ (Mt 6, 31-34). Ó Pai, admirável em vossos dons, o Bem-Aventurado José Allamano, mesmo nas circunstâncias mais difíceis da vida, soube esperar contra toda esperança (cfr. Rom 4, 18) e nos recomenda de “de abrir o coração para uma viva esperança, para uma super esperança, porque quando pouco se espera, faz-se uma ofensa a Vós”, que sois bondade infinita. Seguindo o seu admirável exemplo, queremos manifestar-Vos a nossa inabalável confiança na vossa paterna generosidade e, por intercessão do vosso fiel Servo, vos pedimos a graça de … Convencidos/as que Vós quereis que “todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade”, (Tm 2,4), vos imploramos de enviar a luz do Espírito, para que “toda língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor” (cfr. Fl 2, 11). Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai São José Allamano, rogai por nós REZA CONNOSCO A NOVENA: no FACEBOOK do Brasil, no FACEBOOK do Moçambique, no INSTAGRAM, no TIKTOK
NOVENA A SÃO JOSÉ ALLAMANO – sétimo dia
7O DIA: PELA FÉ, A CORAGEM EM PEDIR “Se tiverdes fé sem duvidar, (…) até mesmo se disserdes a este monte: ergue-te e lança-te ao mar’isso acontecerá. E tudo o que pedirdes com fé, em oração, vós o recebereis” (Mt 21, 21). Ó Pai, sempre atento aos pedidos dos vossos filhos e filhas, São José Allamano, para alcançar um auxílio de Vós, sempre manifestou uma indômita perseverança e nos ensina que “para alcançar as graças, precisa pedi-las com grande fé, com aquela audácia e confiança ao ponto de fazer milagres”, e nos anima com estas admiráveis palavras: “Coragem sempre, avante no Senhor”. Animados pelo seu ensinamento, nos dirigimos a Vós, na certeza do vosso amoroso cuidado para conosco e, pela intercessão do vosso fiel Servo, vos pedimos a graça de … Em nome das pessoas de boa vontade, vos suplicamos de reunir desde o nascente até o poente os vossos filhos e filhas dispersos e de fazê-los assentar-se à mesa do vosso Reino (cfr. Mt 8, 11). Por Cristo nosso Senhor. Amém. Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai São José Allamano, rogai por nós REZA CONNOSCO A NOVENA: no FACEBOOK do Brasil, no FACEBOOK do Moçambique, no INSTAGRAM, no TIKTOK
NOVENA A SÃO JOSÉ ALLAMANO – sexto dia
6O DIA: CREIO NA BONDADE DO SENHOR “Ora, se vós que sois maus sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedem!” (Mt 7, 11) Pai bondoso, São José Allamano experimentou que a vossa generosidade é sempre superabundante e nos assegura que “a Vós muito agrada que nós creiamos na vossa bondade” sendo capazes “de nos elevar a Vós, mesmo nas mais pequenas coisas, e confiar somente em Vós, qualquer que seja o desenrolar dos acontecimentos”. Na certeza desta vossa generosidade, nos apresentamos a Vós que sois infinitamente bom e. por intercessão do vosso fiel Servo, vos pedimos a graça de … À imitação do vosso Filho que, embora sendo de natureza divina, despojou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo, e se fez obediente até à morte de cruz (Fl 2, 7-8), a Igreja saiba comprometer-se sempre mais em favor de quantos sofrem a pobreza, a guerra e toda espécie de injustiça. Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai São José Allamano, rogai por nós REZA CONNOSCO A NOVENA: no FACEBOOK do Brasil, no FACEBOOK do Moçambique, no INSTAGRAM, no TIKTOK